O QUE É A PALINOLOGIA?
Utilizar o pólen das plantas que se agarra às pessoas e fazer disso um meio de prova criminal é uma área nova de investigação em que a Universidade de Coimbra detém um dos cinco palinólogos mundiais.
O trabalho do restrito grupo de palinólogos que investigam pólen e esporos de plantas para explicar como um crime foi cometido, de onde provém um objecto e qual o seu percurso, ou até mesmo o trajecto de um criminoso.
Grãos de Pólen
Trata-se de uma nova área pericial de que há alguns anos não se imaginavam as suas potencialidades, e que vem dar um «contributo valiosíssimo às ciências criminais».
Saber qual o percurso de peças roubadas, ou determinar o circuito que uma droga fez, são domínios a que esta nova ciência dá um contributo ao esclarecimento, o tão complexo combate à criminalidade.
Grãos de pólen aderentes e altamente resistentes
Grãos de pólen observados ao microscópio
Em homicídios, violações, roubos, contrafacção de medicamentos, tráfico, contrabando e até no combate ao terrorismo, a Palinologia tem vindo a ajudar as ciências forenses a investigar e explicar crimes.
Para certas situações, a Palinologia é a única que pode resolver. Se, por exemplo, se encontra a arma do crime sem impressões digitais poderá ter pólen, não daquele local, mas da sua providência.
Os grãos de pólen, de elevada aderência, apresentam características que lhes conferem um potencial singular para a investigação criminal. Pode ser encontrado agarrado em praticamente qualquer objecto ou pessoa, e é altamente resistente à degradação mecânica, biológica e química.
«Os agressores podem lavar o sangue, mas não os grãos de pólen, porque não os vêem, por serem microscópicos»
1 comentários:
Aqui e´stá uma tecnica que desconhecia a sua existência... Acredito que seja muito util.
Tem de começar a ser mais divulgada no csi e no mentes criminosas lol
Guilherme Costa
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